segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Your call

São dez da noite e estou com o celular na mão, um número aparece no visor pronto para ser chamado, mas eu não consigo fazer a ligação. Estou indeciso, como sempre, porque sei que vou ficar nervoso (sempre fico nervoso quando falo com ela). Mas eu disse que ia ligar, então não posso deixá-la na mão de novo.

Quando crio coragem e aperto o botão de “ligar” começo a ficar nervoso. Respiro fundo para me acalmar um pouco, o telefone completa a ligação e começa a tocar. Penso se ela vai poder falar comigo, se terá que falar rápido porque está tarde, se ela vai estar animada ou com sono, será que ela vai ficar feliz por falar comigo depois de tanto tempo? O telefone toca pela terceira vez e nada, fico preocupado achando que ela já está dormindo e quase desligo o telefone. Porque eu fui deixar pra ligar tão tarde? Mais dois toques se completam e a secretária da caixa postal começa a falar comigo. Tudo bem, eu não queria falar nada mesmo.

Fico com medo dessa indecisão, medo de perder o que já não tenho. Medo de dar tudo errado novamente, mas agora já cometi o erro novamente e não adianta reclamar. Terei que me redimir por esse e todos os erros anteriores, por todas as palavras não ditas e ações não realizadas, por toda essa paixão guardada dentro de mim. Irei me redimir com você, ainda tenho esperanças. Só espero que não seja, novamente, tarde demais...
terça-feira, 2 de agosto de 2011

Hoje.

Hoje eu queria receber um pouco de atenção. Não que eu seja carente, consigo sobreviver sozinho. Mas hoje acordei com essa necessidade de uma companhia, um abraço, um pouco de carinho, uma tarde a sós vendo um filme de romance na sala com aquele clima confortante, um olhar profundo de paixão, um beijo ardente e algumas palavras piegas. Um sussurro no ouvido seguido de uma gargalhada sincera, e mais carinho, e mais beijos, e mais romance.

Não - repito - eu não sou carente, consigo sobreviver sozinho. Mas hoje eu queria ter alguém ao meu lado.
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sábado, 11 de junho de 2011

Overdose

Sinto que fui levado a um mundo desconhecido,onde minha imaginação jamais ousou chegar,onde tudo é novo e diferente, e confuso. Não me lembro como cheguei aqui, tudo foi tão rápido que eu nem reparei na mudança, quando me dei por conta já estava assim, como um estranho aos meus próprios olhos.

Não é fácil cuidar de si mesmo quando você cuida de todos, é um desafio reparar nas entrelinhas que estão sempre ali, zombando de nós pelo fato de não conseguirmos enxergar algo tão óbvio. Não me culpo por ter errado, mas sim por ter me deixado levar pelos sentimentos que me aprisionam e acabar fazendo o que era fácil se tornar tão difícil. Assumo meu erro e aceito as consequencias, afinal fui egoísta em pensar que seria tão fácil assim,e fui irresponsável ao tomar atitudes achando que tudo se resolveria no final. Não pensei nas consequencias, me deixei levar pelos instintos, e isso foi meu principal erro nessa história.

Todo sentimento deve ser experimentado na dose certa, assim como um medicamento que pode nos fazer bem, ou mal; Tudo depende de nós sabermos quando parar. Auto-confiança ou sinceridade podem ser venenosas se tomadas em excesso, ao mesmo passo que egoísmo ou inveja por exemplo também podem fazer bem se tomadas em pequenas quantidades. O que falta para nós sermos mais compreensivos e termos mais paz em nossas vidas e menos dificuldades e desapontamentos é saber como controlar nossos sentimentos em um nível que não estrague, mas essa não é uma tarefa fácil de aprender, não mesmo.
domingo, 6 de março de 2011

Just one memory.

É tarde onde estou,o sol está se pondo e as nuvens querendo dar lugar as estrelas da noite.Caminho em direção a lugar nenhum,apenas tentando esvaziar meus pensamentos das coisas que me perturbam e me deixam triste,mas parece que quanto mais eu tento fugir mais eu me aproximo do que não posso.

(...)

Estava tão desligado que não reparei que tinha alguém ao meu lado até ela me chamar,triste coincidencia a encontrar ali,onde eu sempre ia para tentar esquece-la.
Percebi que ela estava tremendo e perguntei se estava com frio,ela disse que sim,veio ao meu lado e passou a mão por trás de mim para andarmos abraçados.Fiquei vermelho sem perceber e acho que ela reparou,mas não disse nada.Continuamos assim andando abraçados e conversando por um bom tempo até que chegamos numa passarela que dava uma boa vista do parque da cidade,paramos para observar o parque e eu falei que ali seria um bom lugar para tirarmos uma foto de lembrança.Então ela me olhou nos olhos e disse que não precisaria de nenhuma foto para lembrar qualquer momento que tinhamos passado juntos,meu coração acelerou,nos aproximamos e foi quando o barulho de um caminhão me fez acordar e ter a triste certeza de que era apenas um sonho.

Apenas mais um sonho com você...
sábado, 5 de fevereiro de 2011

Se o mundo não te satisfaz, mude-o.

Os dias passam rápido, mas ainda assim a dúvida permanece em meu consciente: Estará o mundo realmente tão perdido assim?

A sociedade nos corrompe de tal forma que se torna quase impossível encontrar alguém que não se influencie pelas "regras do mundo". Eu realmente queria alcançar meus objetivos e conquistar meus sonhos da forma que eu penso hoje, mas estou 99% convencido de que para conquistar meu sonho terei que abrir mão de outros.Afinal o mundo é movido a mudanças, me custa acreditar que alguém tenha que mudar tanto para se sentir mais vivo. Mas ja que a minha paciência se esgotou e eu acho que não posso dizer que não deu certo sem tentar eu vou mudar então.

Não pretendo parar de acreditar no que penso hoje, apenas vou tomar outro caminho, se com isso eu me sentir mais feliz e mais vivo então valerá a pena, caso contrário, valerá a tentativa.
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Julio Barcellos
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